Filmes

Aqui se encontram sugestões de filmes que retratam temáticas relacionadas a hisria, cultura, o modo de vida negro e o racismo sofrido por este grupo étnico. 

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DE VOLTA PRA CASA (filme nacional)
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Duração: 28 minutos 
Direção: Adriana Santos e Jorge Moreno 
Lançamento: 31 de outubro de 2008.
Sinopse: o vídeo apresenta algumas manifestações culturais de origem africana, como a Festa do Rosário, a capoeira, a umbanda e o candomblé, a partir do olhar de um jovem negro. O vídeo  enfoca ainda questões como auto-estima, cidadania e mídia e destaca a atuação do grupo Negros Unificados Conscientes, surgido numa das mais violentas regiões da capital mineira e que recria a história brasileira por meio de rimas. 

Vídeo premiado no I Concurso Nacional Produção de Livros e Vídeos sobre História, Cultura e Literatura Afro-brasileira, na Reitoria da Ufba.
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P.s.:vídeo disponível apenas em VHS
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MÃOS E CÉREBROS NEGROS (filme nacional)
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Duração: 28 minutos
Direção: Daniel Caetano
Lançamento: 31 de outubro de 2008.
Sinopse: o vídeo discute a importância socioeconômica do trabalho dos negros, durante o século XIX, nos engenhos de açúcar e na construção de edificações públicas e eclesiásticas. 

Vídeo premiado no I Concurso Nacional Produção de Livros e Vídeos sobre História, Cultura e Literatura Afro-brasileira, na Reitoria da Ufba.
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P.s.: vídeo disponível apenas em VHS
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Jornada Pela Liberdade
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Direção:Michael Apted
Roteiro: Steven Knight
Gênero:Drama
Origem: Estados Unidos/Reino Unido
Duração: 117 minutos
Tipo: Longa-metragem
Sinopse: A vida de William Wilberforce é a história de como a perseverança e a fé de um homem mudaram o mundo. Líder do movimento abolicionista britânico, o filme mostra a luta épica para criar a uma lei com o objetivo de acabar com o tráfico negreiro. Durante esta jornada, Wilberforce encontra oposição intensa dos que acreditavam que a escravidão estava diretamente ligada à estabilidade do império britânico. Em seus amigos, incluindo John Newton, um ex-capitão de navio negreiro que compôs o famoso hino Amazing Grace, encontrou suporte para continuar lutando pela causa.
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Trailer do filme:


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Vídeo-case da Campanha que tem o objetivo de erradicar o trabalho escravo no Brasil.




AGÊNCIA: SAGARANA CIP - http://www.sagaranacip.com.br
APOIO: Organização Internacional do Trabalho e ONG Repórter Brasil.
SITE DA CAMPANHA: http://www.escravidaonao.com.br
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Filme: “Jardim das Folhas Sagradas”. Direção de Pola Ribeiro, produção Studio Brasil. Lançamento em novembro/2011.
Sinopse:
“Jardim das Folhas Sagradas conta a história de Bonfim, negro baiano que tem sua vida virada pelo avesso com a revelação de que precisa abrir um terreiro de candomblé. Com os espaços disponíveis cada vez mais raros, ele acaba procurando um lugar na periferia empobrecida e degradada. Afastado da tradição e questionando fundamentos como o sacrifício de animais, Bonfim cria um terreiro modernizado e descaracterizado, o que lhe trará graves conseqüências. Numa época em que o crescimento urbano acelerado e a favelização transformam as cidades em espaços cada vez menos habitáveis, o candomblé, religião ancestral trazida pelos escravos africanos, tem uma grande lição de convívio e preservação da natureza a oferecer. A Bonfim e a toda cidade de Salvador.

Trailer do Filme:

Mais informações: http://www.jardimdasfolhassagradas.com/
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Documentário: Preto no Branco - NEM TUDO É O QUE PARECE (Racismo no Brasil)
Duração: 24min 42s


O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil) em parceria com o CANAL FUTURA apresenta um vídeo com falas de brasileiros e brasileiras sobre a condição do(a) negro(a) no Brasil. É um vídeo que trata das consequências de séculos de escravidão no Brasil. Um país que aboliu formalmente a escravidão em 1888, mas esta continua sendo marca real no país. Quer porque ressurge em vários locais e situações, especialmente motivada pelo agronegócio da lavoura de cana, de soja e pecuária de corte.

Há racismo no Brasil? pense um pouco.

Você já sofreu por causa do racismo?

Quantos negros e negras concluíram a Universidade? Quantos(as) são diretores(as) de empresas? Quantos(as) são parlamentares?


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Raça Humana (Brasil, 2009, 42min.- Direção: Dulce Queiroz - TV Câmara)

Sinopse Oficial: O país do orgulho da miscigenação, apregoado por Gilberto Freire e Darcy Ribeiro, se deparou há alguns anos com uma questão espinhosa: a adoção de cotas raciais nas universidades. Se falar de racismo no Brasil já era tabu, falar de cotas, então, se transformou num daqueles temas sobre os quais é melhor nem iniciar conversa. A menos que estejamos em um grupo onde todos são favoráveis ou todos contrários. Aí, sim, dá para desabafar os inconformismos, de um lado e de outro.

É neste clima de “assunto proibido”, discutido só entre os pares, que os entrevistados do documentário Raça Humana, produzido pela TV Câmara, começam a desfiar o intrincado novelo das cotas. Durante três meses, a equipe que trabalhou no documentário acompanhou a rotina de uma das maiores universidades do país: a Universidade de Brasília-UnB, que de forma tão ousada quanto isolada adotou o sistema de reserva de vagas com recorte puramente racial.

No documentário, alunos cotistas e não-cotistas, professores, movimentos organizados, partidos políticos e representantes da instituição falam abertamente sobre o “tabu” das cotas raciais, seja defendendo ou condenando o sistema. Ao mesmo tempo, o documentário mostra ações externas à universidade que permeiam ou influenciam a discussão, como a votação do Estatuto da Igualdade Racial, em tramitação no Congresso - também cercada de muita polêmica, protestos e impasses.

No documentário, questões seculares e mal-resolvidas da história do Brasil vão ressurgindo, tendo como pano de fundo a discussão das cotas raciais. Ao refletir sobre a reserva de vagas para negros no ensino superior, os entrevistados revelam que a discussão vai muito além: envolve o papel das universidades brasileiras; as falhas do sistema educacional; a questão da meritocracia nos vestibulares; o racismo e, principalmente, o papel do negro na estrutura sócio-educativa do país. É nesse caldeirão de questões que o documentário Raça Humana mergulha e mostra que, para além das reações muitas vezes apaixonadas, raivosas ou até intolerantes, está em pauta no Brasil uma discussão histórica, que não pode ser desprezada.

A situação vivida hoje pela UnB é, ao mesmo tempo, peculiar e universal – uma amostra do Brasil contemporâneo, ainda cheio de preconceitos, mas também capaz de refletir sobre a sua história e reconstruí-la a partir de novos parâmetros. Atualmente, o sistema de cotas da UnB está sendo contestado no Supremo Tribunal Federal pelo partido Democratas e deve ter seu futuro definido ainda em 2010. Embora a ação de Descumprimento de Preceito Fundamental seja direcionada apenas à UnB, a decisão a ser tomada pela Corte vai valer para todas as universidades que adotem algum tipo de cota racial em seus vestibulares.

Fonte: http://docverdade.blogspot.com/

Assista online:

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Malcolm X

Direção: Spike Lee
Atores: Denzel Washington, Angela Bassett, Albert Hall, Al Freeman Jr..
Duração: 192 min
Gênero: Drama
 Sinopse: Cinebiografia do polêmico e influente líder nacionalista negro, que teve o pai, um pastor, assassinado pela Klu Klux Klan e sua mãe internada por insanidade. Ele foi um malandro de rua e enquanto esteve preso descobriu o islamismo. Malcolm faz sua conversão religiosa como um discípulo messiânico de Elijah Mohammed (Al Freeman Jr.). Ele se torna um fervoroso orador do movimento e se casa com Betty Shabazz (Angela Bassett). Malcolm X ora uma doutrina de ódio contra o homem branco até que, anos mais tarde, quando fez uma peregrinação à Meca abranda suas convicções. Foi nesta época que se converteu ao original islamismo e se tornou um "Sunni Muslim", mudando o nome para El-Hajj Malik Al-Shabazz, mas o esforço de quebrar o rígido dogma da Nação Islã teve trágicos resultados.  
Trailer do filme: http://youtu.be/2rfaiu8DbRs
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Carta a Mãe África (Brasil, 2010, 23 min. - Rafael Bessa)

Documentário que trata sem rodeios a questão racial no Brasil, os vários mitos para se tentar driblar a noção de racismo, as tentativas de se sabotar a compensação ou outras políticas sociais que tentem reparar 400 anos de Estado escravocrata. O documentário guia-se pela letra da música "Carta A Mãe África" do rapper brasiliense GOG, seguindo para os depoimentos de artistas e intelectuais sobre a questão.
Fonte: http://docverdade.blogspot.com/

Assista Online:

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Brazil - An Inconvenient History 
Brasil: Uma História Inconveniente (2000)
(Inglaterra, 2000, 46min. Direção: Phil Grabsky)

Enquanto todo o mundo conhece a história da escravidão nos EUA, poucas pessoas percebem que o Brasil foi, na verdade, o maior participante do comércio de escravos. Quarenta por cento de todos os escravos que sobreviviam à travessia do Atlântico eram destinados ao Brasil, quando apenas 4% iam para os EUA.
Chegou uma época em que a metade da população brasileira era de escravos. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, em 1888.
O documentário tem depoimentos dos historiadores João José Reis, Cya Teixeira, Marilene Rosa da Silva; do antropologista Peter Fry e outras pessoas que contam os efeitos de séculos de escravidão no Brasil de hoje. Este é um importante documentário sobre a história dos negros, história africana e estudos latino-americanos.

Assista Online através do YouTube, seguindo as partes abaixo:
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Café com leite, (água e azeite?)
(Brasil, 2007, 30 min. - Direção: Guiomar Ramos)

Vencedor do Urso de Cristal em Berlim. Realmente existe uma democracia racial o Brasil? O documentário vai a fundo na questão da construção desse mito que impera no Brasil, que impede a conscientização e a luta por igualdade de direitos. Gilberto Freyre e Florestan Fernandes são referências que guiam a argumentação desse filme.

Assista online:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
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Documentário da BBC -  Racism: A history.
Direção: Paul Tickell. Produção: DAVID OKUEFUNA. Ano de Lançamento: 2007

Racismo: Uma História (Racism: A history) é um documentário produzido pela BBC Four no ano de 2007 em comemoração do bicentenário da Lei de Abolição ao Tráfico de Escravos de 1807, inserido na chamada "Abolition Season" promovida pelo canal inglês. O documentário foi narrado por Sophie Okonedo e dividido em três episódios independentes entre si, cada um contando com cerca de 60 minutos de duração: 

Sinopse dos 3 episódios:
Episódio 1:
O programa examina as atitudes de alguns dos grandes filósofos em relação às diferenças humanas, incluindo a abordagem das implicações dos dogmas do Velho Testamento acerca dos atributos das diferentes raças, especificamente "A Maldição de Cam". Analisa a fracassada experiência democrática da Serra Leoa, a Revolução do Haiti, a primeira revolução escrava bem sucedida da história, demonstrando como ele passou da colônia mais rica das Américas ao país mais pobre do hemisfério norte. Este episódio trata, ainda que de forma superficial, da chamada "democracia racial" brasileira.Por fim, conclui-se que a força motriz por trás da exploração e escravização dos chamados "povos inferiores" foi a economia, e que a luta para apagar e cicatrizar os feitos e legados deixados pelo sistema escravocrata ainda continua.

Assista online o episódio 1:

Episódio 2:
É a mais superficial das diferenças humanas, tem apenas a profundidade da pele. No entanto, como construção ideológica, a ideia de raça impulsionou guerras, influenciou a política e definiu a economia mundial por mais de cinco séculos.O programa aborda as teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, a eugenia, o darwinismo social e o racismo científico, desenvolvendo a narrativa a partir da descoberta dos restos mortais encontrados no deserto da Namíbia pertencentes às primeiras vítimas do que ficaria conhecido como campo de concentração, 30 anos antes de o nazismo chegar ao poder na Alemanha.Tais teorias levaram ao desenvolvimento da Eugenia e das políticas raciais nazistas.O documentário sustenta que os genocídios coloniais, o campo de morte da ilha de Shark, a destruição dos aborígenes tasmanianos e os 30 milhões de indianos vítimas da fome, foram apagados da história da Europa, e que a perda desta memória encoraja a crença de que a violência nazista foi uma aberração na história daquele continente. Mas que, assim como os ossos ressurgidos no deserto da Namíbia, esta história se recusa a ficar enterrada para sempre.

Assista online o episódio 2:

Episódio 3:
O programa aborda o cruel legado deixado pelo racismo ao longo dos séculos. Iniciando pelos EUA, berço da Ku Klux Klan, onde o pesquisador James Allen, possuidor de vasta coleção de material fotográfico e jornalístico sobre linchamentos, defende que há um movimento arquitetado para apagar a mácula racial da memória do país. A seguir, remonta à colonização belga do Congo, por Leopoldo II, onde os negros que não atingiam a quota diária de borracha tinham a mão direita decepada. O documentário trata ainda da problemática racial na África do Sul (Apartheid) e Grã-Bretanha, abordando a luta do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA e a desconstituição do mito da existência de raças.

Assista online o episódio 3:
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Documentário: Zumbi somos nós
Sinopse: Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. "Zumbi Somos Nós" propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc's.
Ficha técnica: Documentário. Brasil, 2007. Duração: 52 minutos. Direção: Frente 3 de Fevereiro.

Trecho do documentário:


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AmistadDireção: Steven Spielberg
Atores: Morgan Freeman, Nigel Hawthorne, Anthony Hopkins, Djimon Hounson.
Duração: 154 min
Gênero: Drama
Sinopse: Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

Trailer do Filme:


Título original: (American History X)

Direção: Tony Kaye
Atores: Edward Norton, Edward Furlong, Beverly D'Angelo, Jennifer Lien.
Duração: 119 min
Gênero: Drama
Sinopse:Derek (Edward Norton) busca vazão para suas agruras tornando-se líder de uma gangue de racistas. A violência o leva a um assassinato, e ele preso pelo crime. Três anos mais tarde, ele sai da prisão, e tem que convencer seu irmão (Edward Furlong), que está prestes a assumir a liderança do grupo, a não trilhar o mesmo caminho.
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Trailer do filme:


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Tempo de Matar

Título original: (A Time to Kill)
Lançamento: 1996 (EUA)
Direção: Joel Schumacher
Atores: Matthew McConaughey, Sandra Bullock, Samuel L. Jackson, Kevin Spacey.
Duração: 149 min
Gênero: Drama
Sinopse: Em Canton, no Mississipi, dois brancos espancam e estupram uma menina negra de dez anos. Eles são presos, mas quando estão sendo levados ao tribunal para terem o valor da sua fiança decretada o pai da garota (Samuel L. Jackson) decide fazer justiça com as próprias mãos e mata os dois na frente de diversas testemunhas, além de acidentalmente ferir seriamente um policial. Ele é preso rapidamente, mas a cidade se torna um barril de pólvora e, além do mais, a defesa tem de se defrontar com um juiz que não permite que no julgamento se mencione a razão que fez o pai cometer o duplo homicídio, pois o julgamento é de assassinato e não de estupro.
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Trailer do filme (em inglês e sem legendas): 
http://youtu.be/7hfTnum9fVA
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Documentário: Lutas.doc


Sinopse: Será que o povo brasileiro é um povo tão pacífico e cordial como se imagina? É a pergunta que Lutas.Doc tentará responder, em série documental que traz uma reflexão profunda sobre o Brasil e o comportamento de seu povo. São cinco episódios que entrelaçam depoimentos com cenas de animação e de filmes de ficção, oferecendo uma linguagem dinâmica e atraente para o público jovem. 

Título Original: Lutas.doc
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Daniel Augusto & Luiz Bolognesi

Descrição mais detalhada sobre o documentário:
Depoimentos de pensadores, sociólogos, historiadores, economistas, políticos,  jornalistas e filósofos renomados fazem uma reflexão sobre como a violência afeta o cotidiano da população brasileira e suas perspectivas para o futuro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Fernando Henrique  são entrevistados nos cinco capítulos.

Além do presidente Lula e do ex-presidente Fernando Henriqueparticipam do programa a senadora Marina Silva (PV-AC), o economista Eduardo Gianneti, o psicanalista Contardo Calligaris, a filósofa   e  os historiadores John Monteiro, Pedro Puntoni e Laura de Mello e Souza. Entre os entrevistados estão também o sociólogo Luis Mir, o jornalista Gilberto Dimenstein, a subprefeita da Lapa, em São Paulo; a escritora e ex-moradora de rua Esmeralda Ortiz, José Junior, do Afroreggae; João Pedro Stédile, do MST,  índios da tribo Guarani-Kaiowá, a filósofa Márcia Tiburi, o escritorFerréz,  a professora de Comunicação,  Esther Hamburger.

Guerra sem fim? É o título do primeiro episódio, que mostra  ser a violência uma constante na história do Brasil. Mesmo as nações indígenas já tinham a guerra no centro de suas culturas. Ou seja, antes da chegada dos colonizadores europeus. Será que o homem brasileiro é cordial - conforme obra do historiador Sergio Buarque de Holanda - generoso e de bom trato? Nesse capítulo, são enfocados conflitos pouco conhecidos, massacres e revistos fatos históricos à luz de um olhar crítico, que questionam a história oficial com argumentos e insights.


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No segundo capítulo
 Recursos Humanos, Lutas. Doc propõe uma discussão sobre os fatores que produziram a escravidão como um "negócio", faz um paralelo entre as vítimas das guerras brasileiras e a oferta de mão-de-obra. Protagonistas políticos, pensadores da elite e egressos dos movimentos sociais questionam quem é a elite brasileira e como ela se dá. Se existe a democracia racial no país. Para chegar ao significado de “trabalho”, os depoimentos costuram hipóteses para compreender como funciona o aparelho ideológico que legitima que trabalhadores que ontem estavam em navios negreiros e hoje aceitem trafegar em ônibus lotados do trabalho às moradias em bairros de periferia.


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Fábrica de Verdades
 é o terceiro episódio e os entrevistados comentam o “lado B” da independência e da proclamação da República, o apoio da classe média à ditadura militar, entre outros eventos históricos. Analisam o papel da mídia no Brasil e a importância da teledramaturgia para a sociedade. Os participantes falam também dos conceitos de “entretenimento” e “liberdade”, a importância das lutas sociais, a sociedade de consumo e a questão da favela como produto cultural e suas formas de representação na cultura de massa.


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Quem são os rebeldes no Brasil? Esse é o tema do quarto 
episódio Heroína sem estátua. Rebeldes são aqueles que se revoltaram contra a ordem instituída ao longo da nossa história, São aqueles que desafiaram a ordem estabelecida e que, muitas vezes, mesmo derrotados e massacrados, plantaram a semente da transformação que modificou de alguma maneira os rumos da história.  Há rebeldes no universo social, na arte e no comportamento. Esse capítulo revê a importância de revoltas como a Cabanagem, a Balaiada, a Revolução Federalista. Além de tentar identificar onde estão os rebeldes e suas rebeliões hoje, os entrevistados refletem, ainda, sobre o conceito de “política” atualmente e sobre o papel da mulher na transformação da sociedade brasileira.


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E no último capítulo, com o título O que vem por aí, os depoimentos procuram trazer prognósticos de como será o país no ano de 2100. Os entrevistados discorrem sobre as principais entraves da atualidade. A  melhoria da educação é um dos pontos de destaque, considerada como a grande revolução, além da igualdade de oportunidades e a necessidade de fazer com que alguns êxitos, como a enorme fronteira agrícola disponível no Brasi, cheguem à população.


Fonte dos Textos: TV Brasil

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O Negro no Brasil - Caminhos da Reportagem
Exibido 17/11/2011 pela TV Brasil

123 anos depois da abolição da escravatura, o número de brasileiros que se declara preto ou pardo é maior do que o de brancos: o Brasil tem se assumido como um país negro também. O Caminhos da Reportagem discute a situação do negro no Brasil através de números que mostram como ainda é preciso superar a desigualdade de renda e de acesso à educação, a pobreza, a violência e encarar de frente o preconceito. Dando início às comemorações da Semana da Consciência Negra, o programa vai mostrar a violência e a indignação cantadas no rap de Salvador, histórias de superação de famílias e um porteiro que abraçou os livros e hoje é desembargador. E, ainda, um menino de rua que se tornou professor, uma editora de livros que investe na temática afro e o grupo de teatro Olodum, companhia que cria espetáculos a partir da tradição, histórias e temática negra. 
Reportagem: Luciana Barreto Edição: Isabelle Gomes Produção: Vivian Carneiro e Laine Fabrício


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Representação dos negros a partir de desenhos animados.


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Documentário: "Ser Quilombola"

O documentário "ser quilombola" faz uma abordagem sobre os elementos que constituem a identidade quilombola a partir das comunidades de são francisco do paraguaçu e porteiras, localizadas, respectivamente, nos municípios de cachoeira e entre rios. além disso, ao discorrer sobre os aspectos identitários, traz à tona o debate sobre os critérios da autodefinição e territorialidade do decreto 4.887/03 que está sob ameaça no supremo tribunal federal.

Trailer do documentário:


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Documentário: Um Olhar Sobre os Quilombos do Brasil

O documentário percorre cinco comunidades remanescentes de quilombos no Brasil: Gurutuba (MG), Mocambo (SE), Barra e Bananal (BA), Ivaporunduva (SP) e comunidades do Alto Trombetas (PA) registrando aspectos históricos e contemporâneos relacionados a questões territoriais, identidades culturais, lutas coletivas e conquistas de direitos. No cruzamento entre nossos olhares e os olhares dos próprios quilombolas, evidencia-se a diversidade de cada experiência e os elementos comuns entre elas.


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Documentário "Brejão dos Negros - Memória e Identidade"

Documentário produzido pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), como parte integrante do projeto "Resgate da Identidade do Povo do Brejão dos Negros - Perspectiva do Ser Quilombola". Gravações realizadas na comunidade quilombola Brejo dos Negros, município de Brejo Grande - Sergipe, entre Janeiro e Março de 2011. Além do vídeo documentário foi produzida também uma cartilha em quadrinhos para distribuição em escolas públicas da rede pública estadual para que o conhecimento seja repassado em todos os territórios do Estado como mais um registro da luta da comunidade de Brejão dos Negros por seus direitos. Lançados na manhã desta sexta feira, 15/04, a cartilha e o documentário serão um importante instrumento pedagógico nas discussões acerca da temática quilombola em Sergipe.

Fonte: Governo Estadual de Sergipe

Assista ao documentário online:


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Documentário: Sentinelas do tempo: mulheres quilombolas
Direção, pesquisa, roteiro e edição – Sergio Brito

Um dos mais fortes símbolos da cultura negra no Estado, o Complexo de Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, resiste até hoje, especialmente devido à luta de suas mulheres. No decorrer dos anos elas desempenharam um importante papel na educação de seus filhos e também na proteção da comunidade. Em determinadas ocasiões, foram as únicas responsáveis pela organização e participação na resistência que garantia a permanência do grupo na área, uma vez que os homens estavam trabalhando fora da comunidade e alguns, sob ameaça de morte por invasores, ficavam impedidos de permanecer no quilombo. 

A trajetória dessas mulheres que anos a fio resistiram com bravura aos conflitos pela posse de terra no Complexo vai ser retratada pelo documentário "Sentinelas do Tempo - mulheres quilombolas".

Assista ao documentário online:

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Documentário: A terra e o tempo - vozes do quilombo
Direção, pesquisa, roteiro e edição – Sergio Brito

A partir de suas memórias pessoais e coletivas, mulheres e homens das comunidades remanescentes do Complexo Quilombo Mata Cavalo, em Mato Grosso, falam sobre as origens do Quilombo, a vida comunitária, do trabalho coletivo, das festas e, principalmente, sobre a história da luta pela retomada, permanência e posse definitiva das terras que pertenceram aos seus ancestrais, mas que, ao longo do tempo, milhares de hectares foram adquiridos por outras mãos.


Um documentário onde a história é contada por aqueles que vivem e experimentam na pele, cotidianamente, a interminável tentativa de silenciamento e de exclusão perpetrados pela cultura dominante.


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Escravidão Cultural


Escravidão Cultural from Jp Santsil on Vimeo.

Remanescentes do Quilombo aqui sou um quilombola
Vim para resgatar um passado de vitórias
Sei que a abolição aboliu nossa memória
Que foi o Rei Zumbi digno de toda glória
Letrados europeus escreveram o meu passado
Disse que a escravidão Isabel tinha acabado

E assim, denominaram a princesa do povo preto
Mas, foi o Rei Zumbi digno de todo feito
Letrados coloniais deturparam a minha história
Do Quilombo dos Palmares registraram só derrotas
Mas eu tenho a pele negra e no meu sangue tem memórias
E como o rei Zumbi eu me fiz um quilombola

Sei de várias coisas, memórias do passado
Sei que a abolição a burguesia tinha forjado
O capital industrial precipitou a abolição
Hoje é o capitalismo a própria escravidão

Vou fingir que o Rei Zumbi foi traído e degolado
Que o Quilombo dos Palmares foi também exterminado
Isso é o que eles contam, basta ler os livros
Mas como o Rei Zumbi, o Quilombo ainda esta VIVO!
Ontem fui o escravo, hoje sou o operário
O passado não mudou, ficou um pouco disfarçado

Sou herdeiro de um passado que nunca foi esquecido
Problemáticas e tragédias é o que eu tenho sofrido
Sou preto! Um jovem preto, nego marginalizado
Preto marginal, mal visto e discriminado
E olhando para a minha pele o que eu herdei de minhas raízes
Nas favelas, palafitas e debaixo de marquises
Vejam que ironia chamamos de sociedade

Toda fragmentada dividida em varias classes
E na minha auto-analise chego à introspecção
E vejo homens e mulheres munidos de alienação
Conceitos e preconceitos invadindo os meus pensamentos
Ação e reação gerando causa e efeito
No meu caráter sínico, metafísico e analítico
Convivo com a miséria despertando o estado critico
Não como o burguês que almeja a iluminação
Com praticas orientais meditando em solidão
Que segue a doutrina dos vedas e dos budas
Senta imóvel como uma ameba calejando sua bunda
Se trancando nos seus centros para obter sabedoria
Se afastando do seu próximo para viver em harmonia
Nem como o burguês que se acha autodidata
Em sua auto-estima palitó, terno e gravata
Filosofando, dialogando assim como Platão
Conquistando como Alexandre, Colombo ou Napoleão
Sendo trágico ou satírico como Ésquilo ou Juvenal
Sábio como Demócrito, pessimista como Schopenhauer
Orador como Demóstenes ou medico como Hipocrates
Artista como Fídias, sofista como Sócrates
Sendo emulação de teorias e não de praticas
Tendo seu diploma vindo de um psiquiatra
Não sou nenhum filosofo materialista ou idealista
Nem faço uso da dialética marxista-leninista

Apenas um jovem pobre, preto culto, marginal
Que mediata e observa o meu mundo desigual

Que do senhor de engenho só herdou os sobrenomes
Fazenda Silva ou Santos, prefiro um codinome
Remanescente do Quilombo sou um quilombola moderno
Sou cidadão do mundo defendendo o meu clero
Minhas palavras são trovões na cabeça de um tolo
O homem do próprio homem revelou-se ser um lobo.

Eu sou do Quilombo a toda hora em todo momento
Se não me reconhece a Quilombagem é o meu movimento
Caminho pelo mundo como vento em todo lugar
Desviando obstáculos sei que nunca vou parar
Onde quer que eu vá... eu estou no centro do mundo
Minha mente é sem fronteiras, minha visão vai mais a fundo
Assim, como no passado me libertei do canavial
Sou liberto da insensatez que reina no atual
Do pecado original... da busca material
Da vida imoral... do pensamento ocidental
Que corroi os relacionamentos do homem com o próprio homem

Onde poucos comem de mais e muitos morrem de fome
Atualmente no meu Quilombo vejo irmão contra irmão
O povo contra o povo e nação contra nação
Aquele que foi meu amigo hoje se acha meu inimigo
Aquele a quem eu amei hoje quer me vê fudido
Vejo os sinais do Quilombo em decadência
O que antigamente era o símbolo da resistência
Vejo nos Quilombos o meu povo se dissipar
Não passam de favelados sem ninguém para os guiar
Cegos pela busca das conquistas materiais
Pisando no seu próximo como pisam em degraus
Instigados pela cobiça matam até seus país
A ambição do capital de querer cada vez mais
A verdade esta em tudo e de tudo ela é simples
Eu sou agora aquele que retornou as suas origens
Que enxerga agora o mundo com uma visão superior
Sem julgamentos de bem ou mal sem maravilhas, sem horror
Vivo agora a vida do verdadeiro ser humano
Que se entregou ao algo de invisível, de mundano
Qual é o valor de toda luta e conquista?
Quem é o caçador e quem é a vitima?
Vi o colonizado se transformar em colonizador
Vejo o oprimido querendo ser o opressor
E tudo que lutamos é contra aquilo que aqui somos
E nos transformamos em tudo aquilo que odiamos
Vejo que errar e acertar é do humano
O quilombo é minha mente aí homens convenhamos.
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Construção da Igualdade


"A Construção da Igualdade -- História da Resistência Negra no Brasil", o vídeo contribui na a aplicação da Lei nº 10.639, que torna obrigatória a inclusão, no currículo das escolas, o estudo da História da África e Cultura Afro-brasileira. Trás depoimentos de acadêmicos, escritores, artistas em geral e ações do movimento negro.
Fonte: www.portalceap.org.br

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Parte 1
Parte 2 
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A Chama da Liberdade - trajetório do negro no Brasil

Senado Documento traz A Chama da Liberdade contando a trajetória do negro no Brasil, da escravidão aos dias de hoje. Apresenta ainda a visão do Movimento Negro, preconceito, racismo e novas leis. 
Documentário da TV Senado

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Parte 3
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A Negação do Brasil - O Negro nas Telenovelas Brasileiras

Documentário sobre a trajetória dos atores negros na televisão.

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Conciência Negra

TV Câmara
Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. Para que ela ganhe corpo, é fundamental a participação da TV. Mas até que ponto a televisão colabora para fortalecer a consciência negra? 
Maria Palmira da Silva, diretora da Secretaria da Igualdade Racial; José Vicente, Reitor da Universidade Zumbi de Palmares, a Unipalmares, e apresentador do Programa Negros em Foco; e Zenaide Zenah, atriz e sócia-fundadora do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro - o CIDAN

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Atlântico Negro - Na rota dos Orixás

Documentário dirigido por Renato Barbieri e produzido pelo Pólo de Cinema e Vídeo do DF, mostrando a diáspora negra - o tráfico negreiro entre África e América, que espalhou o povo negro pelo continente.

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